Sentada no chão ela perde o medo
Não lhe assustam as sombras
Não lhe mordem os bichos
Não lhe tocam os gigantes
Sentada no chão ela encara-se sozinha
Balança os pés debaixo da mesa
Encolhe-se como uma presa
Ferida!
Sentada no chão ela cansou
Das saudades remoídas
Dos sentimentos deturpados
Das esperas que nunca chegam
Ah pobre menina!
Entristecida
Pelas coisas desta vida
Que ora lhe foram prometidas
E agora se fazem de partidas
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